Sombra sombria assombrada
Correu de medo amedrontada
Da morte negra fria e gelada
Sombra da penumbra escura na
Neve e neve leve que não para
Na escuridão da noite de sombras a
Caírem sempre devagar de entidade
Sombria assombrada com vultos de
Fantasmas feitos de neve cúbica a
Tentar assombrar fantasma súbito
De assombração que não aparece e
Não adianta meter medo que não
Vai espantar o espanto de sombra
Faminta de amor que vem a trazer
Cheiro de flor negra queimada pela
Neve de sombra assombrada a
Querer calor e prometeu dar o
Beijo da morte e jogou sua maldição
Logo em uma noite fria de sexta-feira
Da paixão e o feitiço não pegou e nem
Serviu amaldiçoar e hoje venho te dar
Amor e hoje venho te amar e correu
Veloz como a sombra dum raio e passou
Na água e não molhou e quando pensou
Em ganhar vida e quando pensou em
Ganhar calor e sombra de penumbra
Com vulto de mulher e de mulher com
Sombra no olhar de olhar assombrado e
De negro liberto e dum negro sombrio
Donde raiou a liberdade na antiga noite
Parecida de cemitério e cemitério que
Baniu as cruzes assombradas que não
Estão mais a imitar as assombrações das
Sombras sombrias assombradas e a
Correr para mim amedrontada com
Medo da noite fria e gelada e com
Medo da morte densa negra e isolada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário