quarta-feira, 1 de junho de 2022

E à hora que a nostalgia bate à porta.

E à hora que a nostalgia bate à porta
É que vêm o saudosismo e as lembranças e
Mais recordações e memórias e bate a tristeza
Do tempo perdido por não ter feito a revolução do
Socialismo ou a experiência com o Comunismo
E ter que continuar sob o jugo da burguesia e
Nas redes da elite e nas coleiras da plutocracia
E nas algemas da cleptocracia ou nas trevas da
Teocracia e são suspiros e soluços e ais e lamentações
E o que será que deu errado por não sairmos do lugar?
E o que será que aconteceu para o mais agressivo
Do neoliberalismo e a mais cruel da globalização
E o mais selvagem do capitalismo nos escravizar
Assim tão bovinamente e aos grilhões do mais vil
Conservadorismo? e deu no que deu um atraso que
Com certeza vai nos custar séculos de letargia
Com o luto de tudo que é moderno e evoluído e de
Cultura e liberdade e ciências e sem expectativas
De investimentos em saúde e educação ou em descobertas
De cérebros científicos e cabeças iluminadas e nossos
Gênios imigraram para países mais avançados ou
Nações cujas democracias são sólidas e a cidadania e a
Soberania e a autonomia são respeitadas e não perseguidas
Ou intimidadas junto com as instituições que não podem funcionar
E para descontaminar as mentes que atuam no momento
No país não será tarefa fácil e será um trabalho árduo
E hercúleo mas a esperança não pode morrer
E precisamos acreditar que um novo tempo é possível.

BH, 0120402020; Publicado: BH, 01⁰0602022.

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