segunda-feira, 6 de junho de 2022

Mais cedo ou mais tarde não sabemos quando.

Mais cedo ou mais tarde não sabemos quando
Porém uma hora a conta vem individual ou chega
Coletiva e não percebemos donde mas a fatura aparece
Numa cobrança desenfreada que pode causar absurdos
E as respostas das agressões à natureza ou à história
Surgem do nada e são uma febre ou uma gripe ou
Uma epidemia ou depois uma pandemia ou outras
Manifestações extraordinárias tais furacões e tufões
E terremotos ou maremotos e choques de placas
Tectônicas e consequências de tempestades ou mais
Desgraças e pestes e pragas e se uma geração não paga
A vindoura há de pagar muito bem pago para que
Não fiquemos a dever as nossas mazelas ou as nossas
Malasartes e malfeitos e vide o golpe sofrido
Inconstitucionalissimamente pelo país e que só jogou
O Brasil nas trevas com o gabiru de esgoto michel temer
E com o capitão inominável de nome amaldiçoado
E percebemos então em que se transformou a nação
E olhem o pandemônio no qual está o nosso torrão
Desgraçado pelos golpistas escrotos e gostaria
De poder estar errado mas o certo é que o povo
Trabalhador brasileiro tão cedo dará a volta por cima
Para atingir a democracia e a soberana e a cidadania
Junto com os direitos sociais e humanos e trabalhistas
Que tanto fizeram referências aos olhares
Abismados do mundo moderno.

BH, 0170402020; Publicado: BH, 060602022.

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