quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Não há lugar algum onde poderíeis; BH, 0401102013; Publicado: BH, 0701102013.

Não há lugar algum onde poderíeis
Levar a poesia a poesia é uma deusa
Está em todos os lugares imaginados
Não imaginados se fordes a um exoplaneta
Ali estará a poesia se fordes aos mais
Profundos dos precipícios ali também
Estará a poesia nos abismos dos fundos
Dos mares inda lá encontrareis a poesia
Não há onde a poesia não esteja presente
Por isso não precisa ser levada são bilhões
De seres mundo fora a levar poesias nas
Bagagens nos alforges nas corcundas nos
Ossos dos esqueletos mos núcleos das
Células nos DNA nos genomas nos núcleos
Dos átomos nas partículas que se partem
Nas colisões dos aceleradores nas estrelas
Que nascem nos partos nos berçários das
Constelações dos aglomerados das
Galáxias no caos universal até no caos
Encontrareis a poesia há algum lugar
Que a poesia não esteja? imagineis que
Ainda há um lugar inacessível tosco
Inatingível inda há um lugar selvagem
Indomável um lugar crespo crestado um
Lugar chumbado luz nenhuma entra calor
Nenhum sai é o coração do homem
Onde se aninhou a maldade

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