terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ainda trago a bregma tenho o ponto na superfície do crânio; BH, 0300802000; Publicado: BH, 0120802013.

Ainda trago a bregma aberta tenho o ponto na superfície do crânio
Onde se dá a junção dos ossos frontal parietais como nos
Primeiros tempos de vida quando essa região inda não
Calcificada se apresenta de fácil depressão é conhecida
Vulgarmente por moleira trago então em linguagem anatômica
A fontanela anterior ou bregmática aberta ao passar a mão na
Cavidade da madeira todos podeis sentir o meu cérebro pulsar
Tão longínquo quanto um quasar penso que a minha cabeça é um
Brefotrófio ou uma casa de enjeitados pensamentos ou uma roda
De tear fios do mal de brefoplástico destruído mal formado de
Tecido embriônico durante a vida embriônica grandes crias sem
Crença crianças acéfalas recém-nascidos mortos designativos
Do grego brephos o brejo brefico que não chega aos primeiros
Tempos de desenvolvimento como o bredo a planta da família das
Amarantáceas ou o brechão a parte do curso dum rio apertada
Entre montanhas que corre numa garganta é triste ver revestir de
Breu ver cobrir a vida ver brear a alma antes de nascer não saber
Qual seria o destino se a breadura seria eterna a ação o efeito do
Revestimento com uma camada de breado seria até o fim da vida o
Alcatroado iria até ao túmulo ou valeria bravejar antes? esbravejar-se
Com a sorte zangar-se com o azar? o rico é bravateiro o burguês é
Bravateador o da elite é jactancioso só sabem gargantear contra
Todos tudo bravatear contra os pobres fanfarronar nas orgias
Jactar contra os sem nada porém digo na cabeça desses só pau
De braúna de planta da família das leguminosas Cesalpináceas
Só com um levante de brasume com grande ardor de revolta com
A ardência de cor viva da brasa para incendiar a burguesia igual
Nero incendiou Roma ao som de cânticos de harpas só nos lançar
A esses com olhar brasino com a fúria dos cães o estouro do gado
De pelo avermelhado com listras pretas muito escuras não é
Brasilólogo não se ocupa com a brasilogia não é brasilógrafo
Não quer saber de nada que seja referente ao estudo do Brasil
Não tem conhecimento brasilológico desconhece a brasilologia
Não se ocupa com a brasilografia nem tem espírito brasilográfico
Tem só vergonha nojo de toda descrição de caráter científico que
Trata do Brasil ver o país como uma brasilita um mineral
Monoclínico um óxido de zircônio também denominado badelsita
Só visa no país o lucro o ganho fácil a exploração a destruição o
Empobrecimento da nação o subdesenvolvimento tem raiva de
Tudo que é brasílio não tem nem o valor da substância metálica
Descoberta no Espírito Santo no ano de 1916 vamos marcá-los
Todos com a brasilina a matéria corante do pau-brasil  para que
Sejam reconhecidos linchados em praça pública os traidores
Da pátria os inimigos do país os entregadores da nação os
Vendedores das nossas riquezas de gente coisas indígenas
De teor brasílico de aspecto brasiliano raramente é usado
Tratamento adequado parece que os brasileiros não são humanos
Os brasileiros não existem a saga brasiliana a coleção de livros
De publicações de estudos sobre o Brasil não interessa a ninguém
A culpa é da própria classe dominante que faz o possível para nos
Afastar dificulta cada vez mais o acesso aos nossos interesses
Naturais só jogar num brasido só assar numa grande porção de
Brasas acesas só deixar no braseiro do inferno na braseira da
Fornalha na vasilha em que se colocam brasas essa classe
Dominante são todos braquiúros têm as caudas curtas presas
Nas maracutaias nas jogatinas corrupções são todos braquiélitros
Que têm élitros curtos voam longe os tentáculos braquídeos que 
Têm formas de braços para abraçarem a fortuna a não importar o
Meio nem os caminhos são todos braquidáctilos têm dedos curtos
Que mais parecem garras de felinos são todos braquíceros das
Espécimes dos Braquíceros divisão dos dípteros que compreendem
Os que têm antenas curtas porém agem desde grandes distâncias
Na hora da lavagem do dinheiro na hora de mandar para
Fora o fruto daquilo que surrupiaram na surdina

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