segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E preciso dum antiapoplético; BH, 0140502000; Publicado: BH, 0701102011.

E preciso dum antiapoplético,
Para evitar a apoplexia que me
Dá ao falar na aristocracia;
Preciso mesmo dum forte
Antiapopléctico, pois sou
Antiaristocrático, contrário à
Aristocracia; antiaristocrata,
Inimigo a lidar com esses
Seres da burguesia, da elite
Anti-higiênica, burguesia sem
Higiene; sou céptico, duvido
De tudo mesmo; sou sectário
Do cepticismo, a doutrina que
Reconhece na dúvida a única
Atitude do sábio e  e proclama
A renúncia a qualquer certeza,
Como condição da  felicidade;
Vivo em estado de quem
Duvida de tudo, e no Brasil,
Não dá para acreditar em nada;
Não sou anticéptico; não sou
Anticético, estou do lado e não
Contrário aos cépticos e ao
Ceptismo; e tudo que pode ser
Aplicável contra as dores de
Cabeça que o governo, a Câmara,
O Senado, o grupo de corvos de
Ministros, causam ao país, como
Tomar uma injeção antidefalálgica;
Até quando aturaremos a febre do
Neoliberalismo arrasador? deem-me
Um potente antifebril; algo que sirva
Para debelar a febre e fazer banir do
Cenário político, todos esses homens
Antiestéticos; que são oposto à
Estética do pobre e em quem não há
Bom gosto e nem amor à beleza; a
Não ser o amor à força, ao poder
E à grana; são assim esses néscios.

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