Ambiesquerdo inábil no uso
De ambas as mãos e a viver
Na ambiguidade da roda da
Sociedade que tem a qualidade
De ambígua e que admite para
Si mais duma interpretação e
Com equívoco de homem
Duvidoso e dum ser hesitante e
Restrito ao seu âmbito tolhido
Na sua circunstância e castrado
No seu recinto inútil e no seu
Campo de ação e sente a sua
Ambivalência e na coexistência
De dois sentimentos controversos
Ou de dois desejos antagônicos
Viver e morrer e treva e luz e diz
Que somos ambos ambivalentes e
Um e outro e os dois eu e mim e
Na ambreada do seu semblante o
Ambar amarelo artificial que
Coloriu o seu rosto ao ambrear o
Seu corpo e perfumar com âmbar
Retirado da ambreta a planta da
Família das malváceas e cujas
Sementes cheiram ao manjar dos
Deuses e coisas deliciosas como
Certo doce de ovos e leite e a
Ambrosia celestial e pena que sou
Mortal e não tenho vocação a deus
E passo bem distante do paço de
Habitação dos jardins das nenúfares.
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