Não venhas encher o meu alveário
De zumbido de colmeias e venhas
Colocar em meus lábios o favo de
Mel que tens em tua boca e não
Faças das conchas das minhas
Orelhas o cemitério das tuas
Lamentações e lava a minh'alma
Com alvejante ou com tudo que
Alveja o ser da gente e venhas
Alvejar a minha mente e me tornar
Alvo e bem mais alvo do que a neve
E toma o meu coração como o alvo
Do teu amor e o ninho da tua paz e
Faças uma alvenaria ou um ofício
De pedreiro na construção de tijolos
Ou pedras não trelhadas e ligadas
Com argamassa e vou ser um bom
Alveneiro e não será qualquer
Procela que derrubará o nosso
Castelo donde fluirão alveos leitos de
Rios e riachos de leite ou arroios de
Mel nos sulcos abertos na terra donde
A fertilidade e a felicidade também
Brotarão para nos alimentar com
Brotos alveolados para alveolar como
O que contém alvéolos ou pequenas
Células do favo do mel nas cavidades
Ou cavidade na qual se encaixa o
Dentinho que vai te morder nos pequenos
Compartimentos nos quais terminam os
Bronquíolos que levam e traz o ar.
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