Pensamentos assaltam de assalto
Com ações de comandos de combate às
Guerras de guerrilhas urbanas são sabotagens às
Fortalezas às trincheiras casamatas bunkers
Ninhos em que se escondem minhas
Obras técnicas resistências invadiram
Mares terras ares com armas que nunca são
Modernas palavras que não são de hoje letras
De paredes de cavernas milenares os
Seres que habitam os quadros pintados nos
Tetos das capelas do meu crânio não
São sagrados são profanos não são de
Artistas renascentistas são de negros
Provindos de senzalas de escravos
Escravas de filhos de escravos
De filhos de filhas de santos de santas
Das religiões africanas de pais de mães
De santos de pajés de tribos indígenas
De vodus de religiões haitianas de
Deuses de deusas das mitologias gregas
Romanas escandinavas maias astecas
Incas de deuses pré-históricos desconhecidos
Pagãos totens de civilizações extintas de nações
Dizimadas por epidemias pandemias pestes
Outros ciclos de eras de épocas de tempos
Continuados por mentes preocupadas em criar
Deuses de religiões cada um com mais
Fanatismo ortodoxíssimo radicalismo do que
Outro jogam em mares de detritos cultura
Suas elevadas variações e jogam em vastos
Depósitos sanitários a civilidade descendentes
Todos por mais que ajuntem tesouros com
Metais minerais empobrecem-se a olhos
Vistos sustentam suntuosos palácios mas são
Casebres palafitas casas de pau-a-pique
Barracos de zinco de alvenaria não são
Palacetes mansões são escombros que escondem
Almas inescrupulosas de espíritos anões desgarrados
De constelações escuras de galáxias apagadas
Pelos tempos dos desvios dos anos-luz
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