e quando aquela montanha não era minha mãe
minha mãe é aquela estrela que não apaga o brilho
e mesmo com o passar do tempo da eternidade
junto com o tempo da imortalidade
e ainda
acompanhado com o tempo da posteridade
a luz
e o brilho daquela estrela só aumentam
e vão deixar para trás o infinito
que galopa à
velocidade da luz
para tentar alcançar
dimensão tão incalculável
e num complô se juntam todas as dimensões
e a estrela se transfigura num complexo
composto
que parece ser um aglomerado
de bilhões de estrelas
e é só a minha mãe a me ensinar a álgebra
e a aritmética
e a matemática
e as genealogias
dos fenômenos
e as genialidades das genealogias
e as conjecturas das coisas com suas causas
e efeitos
e sigo minha mãe montanha
e sigo minha mãe estrelas
e aprendo cada vez mais pois estamos juntos em espírito
e em verdade
e em almas
e em entidades
e chega sempre para mim com seus
conselhos cósmicos
e suas orações de tempestades solares
e seus salmos de furacões universais
e seus hinos de louvores que ecoam nos
vácuos tubulares
e são ouvidos por distâncias
e mais distâncias
de anos-luz
a derrubar desfiladeiros
e paredões
e a liberar a luz da liberdade no mais
opressor pensamento
que queira a mortalidade
BH, 0210102022; Publicado: BH, 020102023.
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