Uma vez uma morena olhou para mim,
Com olhos de luar, um olhar manso, e
Cheio de paz; me deixou encabulado, e
Sem saber o que fazer; uma vez uma
Morena, com corpo de deusa do mar,
Veio a andar sobre estrelas, e na boca
Um sorriso do tamanho do universo; e no
Peito um amor, de uma beleza infinita;
A pele da cor da tarde, tarde mansa de
Verão; uma vez uma morena veio me
Dar a sua mão, e me beijou a boca, com
Um beijo leve, que acariciei seu corpo;
Era macio como a noite, lindo como a
Lua, que fiquei junto a ela, e lhe dei o
Meu amor: nunca mais ela foi embora,
Nunca mais ela me deixou; e posso dizer
Que sou feliz, e que tenho, e que sou amor;
Morena da cor da tarde, da alma cheia de
Calor; uma vez vieste no caminho, a
Caminhar para mim, uma vez, talvez, quem
Sabe a morena, nunca mais voltou.
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