Para que carregar,
Algo dentro da cabeça?
Para que tentar criar,
Se não se deixa nascer?
Tem é que matar,
Decapitar as cabeças,
Decepar as mãos;
Para que preocupar,
Com algo diferente?
Nada é novo aos olhos,
O mundo é velho,
A raça humana é imprestável;
Para que construir,
E depois destruir?
Deixa como estar,
A natureza um dia,
Se encarregará de nós,
E nos dizimará;
E deixe que os mortos,
Enterrem seus próprios mortos;
Poluir o chão,
Com cadáveres podres,
E deixe que a fornalha,
Creme seus mortos;
E das cinzas transformadas em pó,
Cheiraremos até o romper do dia,
Uma trilha de loucura,
Uma cafungada sangrenta:
Esse é do bom.
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