quarta-feira, 20 de abril de 2011

O tesouro maior é um santuário; BH, 0160402011; Publicado: BH, 0200402011.

O tesouro maior é um santuário
De palavras de letras de sons
Baús de ecos de ressonâncias do
Silêncio saímos para fora um dia
Na reverberação não entramos
Mais saímos de cena vamos para
Outro cenário o que ficará aqui
É esse santuário esse cenáculo
Que o século não destruirá talvez
Nem o milênio nesse senáculo o
Homem absurdo quer a absurdidade
O desassossego a eternidade irrequieta
Inquietante nunca descansar em paz
Paz até que sim mas descansar
Jamais o tesouro não é esse
Descanso não é essa posteridade de
Morto de cadáver que sonha em ir
Para o céu sim o eterno arrepiar do
Infinito revolver do universo contestar
Conquistar desviar as rotas as órbitas
Dos astros mais brilhantes a vida pode
Ser um sopro valioso mas o tesouro é
Maior do que a vida o baú cabe a vida
Dentro fica se mantém onde nada se
Mantém ali os pensamentos estão
Firmes imantados magnetizados
Inoxidáveis depurados de aço puro
De ouro maciço de diamante raro
De platina extraterrestre de metais
Sobrenaturais de partículas que o
Acelerador não consegue partir nem a
Fusão nuclear consegue destruir é essa
Riqueza aí o tesouro maior nesse santuário

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