sábado, 15 de junho de 2013

E realmente gostaria de saber quem é que manda; BH, 080202000; Publicado: BH, 0150602013.

E realmente gostaria de saber quem é que manda
Nesta bagunça aqui? na frente das TVs e das rádios, 
FHC, vulgo Fernando Henrique Cardoso fala que
Quem manda é ele; depois vem ACM, Antônio Carlos
Magalhães, manda-o calar a boca, manda-o ir tomar
Banho, e fala que quem manda é ele e tudo isso
Com o dedo esticado no nariz de FHC, vulgo Fernando Henrique Cardoso; e o pobre
Não tem mais nada a fazer, a não ser enfiar o rabo
Entre as pernas, e calar a boca, que ele não é burro;
E o ACM conhece todos os podres dele e se der
Com a língua nos dentes, vai ficar mesmo ruim para
Todo mundo: ministros, senadores, deputados, a
Matilha toda, pois, com toda a minha falta de
Educação assumida e nunca vi corja pior e
Mais sórdida e mais famigerada, do que essa
Corja que se aboletou no poder lá em Brasília; e
Que agora quer nos meter goela abaixo, o tal do
Pedro Malan, que só mesmo quem for imbecil, é
Que vai engolir esse sapo-mor,  representante dos
Interesses espúrios do capital estrangeiro; deixemos
De baixaria, a turma tem mais é que ser esquecida, e
Tenho fé em Deus, que não deixará as suas marcas, e
Impressões na nossa história; agora a nossa
Mentalidade precisa mudar, agora precisamos
Adquirir a coragem e a fé e mudarmos sem o medo
Do desconhecido, sem o medo do amanhã e das
Provocações que passaremos, pois sei que pior não
Pode ficar e tudo só vai melhorar; não precisamos
Decorar, nem ensaiar o nosso papel, é  só desempenhá-lo
Com dignidade, constitucionalidade, direito e deveres de
Cidadãos; e não renovar o mandato de metade da corja
De ladrão, mandar a metade, ou toda a corja trabalhar
No cabo da enxada, na plantação de batatas, arroz e
Feijão e vai todo mundo aprender a suar a camisa
Para comer o pão e não ficar no gabinete, no ar
Condicionado, a ganhar milhões, sem derramar uma
Única gota de suor; é de mais, vamos dar um basta
Revolucionário, um ponto final, um chega para lá e
Cobrar cadeia para todos aqueles que estão a dever
A justiça e se escondem atrás da impunidade
Parlamentar e do poder financeiro; e quando Jair
Bolsonaro e Leonel Brisola pedem o fuzilamento 
Dum homem que não está a honrar o compromisso
Com o povo brasileiro, não é de se ficar surpreso;
Muitas pessoas estão na miséria, muitas empresas
Faliram, muita gente perdeu o emprego, o desemprego
Aumentou, a situação é desesperadora e é só falar
Assim, para ver se o dito cujo, se manca, e resolve
Esquecer os papas estrangeiros e se volte para as
Noviças, as beatas brasileiras; esse cara é a pedra no
Meu sapato e toda vez, que juro a mim mesmo, que
Não vou falar mais nele, quando acordo, me vejo na
Contingência, de pegar uma caneta, e uma folha de
Papel e espinafrá-lo igual gente grande; ele é tão ruim,
Que não consigo tirá-lo do meu contexto, do meu meio,
Das minhas ideias, pensamentos, palavras, frases, letras,
Etc; tomei-o como meu inimigo declarado e não consigo
Suportar o sorriso de boca torta que ele ostenta nos
Principais jornais: parece uma boca de velha murcha, e
Desdentada; é de mais; são cinco horas e trinta e três
Minutos duma terça-feira de tarde chuvosa, aqui em
Belo Horizonte; daqui a pouco, tenho que fechar a banca,
E encarar o trânsito de volta para casa, inda bem que
Chove esses dias todos e a chuva é boa para a terra
Vermelha de Minas Gerais, que estava muito torrada
Pelas queimadas e muito seca pela falta da chuva; quero
Deixar bem claro que este fragmento não tem nenhuma
Obrigação com nada; é só um meio de desafogar a
Pressão e manter o cérebro em oxigenação, para que
Não figure enferrujado, a parecer catraca de bicicleta velha,
Sem graxa e sem lubrificação, a ranger feito cama de pau,
De casa de pau-a-pique, que geme toda noite, ou quando o
Vento bate de madrugada a espantar os fantasmas; não
Posso chamar de obra este fragmento, não posso chamar
De bibliografia, nem de literatura; não sei a encargo de quem
Deixarei o uivo da definição e enquadramento de todos os
Fragmentos que já gerei durante todo o período que permaneci
Aqui na Avenida Augusto de Lima, Barro Preto, em frente ao
DI, Departamento de investigação, principalmente este de hoje,
Onde agora, devido a tarde nublada, já parece que quer
Escurecer, porém é o jeito do dia de chuva, que fica assim,
Plúmbeo; e quero mais é que chova, mas que não morra
Ninguém, que chova bastante, pois a chuva faz bem, muito bem
À terra vermelha de Minas Gerais, da cor do sangue que 
Carrego em minha veias, sangue que um dia espero poder
Derramar por este solo mineiro; quero misturar o meu sangue
Com esta terra, onde não saberei qual é o meu sangue, e não
Saberei qual é a terra e da massa, construirei um alicerce para
Embasar o meu futuro; e nada vezes nada, cem vezes nada
Balançará, fará tremer a fortaleza que for construída da mistura
De terra vermelha de Minas Gerais, com o vermelho do sangue
Mineiro, que corre em minhas veias mineiras; e o sentimento
Que carrego é o sentimento de não perder o esforço desenvolvido
Pelo meu papel, não perder o meu papel e fazer dele a abertura
Para a felicidade, o desenvolvimento, a mudança, a evolução, a
Criação e a revolução de todo um teor que de gerações em
Gerações vem nos relegar a um segundo papel; não a um papel
De orgulho, de ambição e de fé, mas um papel sem estrutura de
Pés no chão, que quer calar a voz do coração, mas aí, é que
Entra o nosso sangue, aí é que entra a nossa terra, a nossa pedra, a
Nossa fortaleza e dela não abriremos mãos, nem mortos.(2)

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