Minha vida na Pampulha,
Posso dizer que é boa,
Dum lado tenho o Aeroporto,
Doutro lado tenho a Lagoa;
Perdido dentro do ônibus,
Preso no êxtase do ar,
Do clima de Belo Horizonte,
Sinto a hora voar;
E o tempo fica pequeno,
Para guardar dentro do coração,
A chuva e a garoa;
E ao regresso à casa,
Acordei a filha,
E dei-lhe um vaga-lume,
Ela não quis;
E noutro dia,
Levei-lhe uma tanajura,
E ela também não quis;
Falei então,
Que ia levar um calango,
E ela que não ia querer,
Mas que o vaga-lume,
Já podia trazer;
Minha vida é assim,
Simples igual capim,
Tranquila igual jardim.
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