E a minha ânsia não passa
E o afogamento não acaba
E nem chega ao fim o sufoco
Ou a sensação de aperto no
Peito e a opressão é infinita
Tal a uma ferida crônica e o
Meu mal-estar causado por
Qualquer dificuldade até de
Respiração aumenta mais a
Minha angústia e perpetua a
Minha agonia e a perturbação
Causada por qualquer expectativa
De incerteza não deixa passar o
Meu desejo intenso de interromper
O prenúncio do vômito na cara da
Sociedade que me causa náuseas
Eternas que não consigo evitar o
Que me faz ansiar e causar tão
Ardentemente uma ansiedade ou
Uma geração aflitiva ansiosa e me
Transforma numa anta ou num
Mamífero quadrúpede da família
Dos tapísidas e me faz ficar todo
Coberto pela pele desse animal e não
Pareço mais humano e não pareço
Mais nada e nem resto de homem e
Só um antagônico à vida e um contrário
Ao amor com um antagonismo doentio
Em relação à paz ou com oposição à
Luz e incompatibilidade de conviver
Harmoniosamente e em irmandade
Com semelhantes da mesma espécie e um
Antagonista extremo de espécime primata.
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