E num apalpamento palpitável
E numa apalpadela sensível e
Numa apalpada que deixa os
Nervos à flor da pele que no
Apalpar uma vez e não larga
Mais a carne fraca ao tatear as
Saliências e a encontrar às cegas
E a sentir pelo cegamente a fonte
Do prazer e os segredos escondidos
As ilhas dos tesouros e as grutas
Dos eremitas e as cavernas dos
Pré-históricos e na apalpação
Infinita do apalpão repelente e
Grosseiro ao extremo de cena
Obscena de cinema ao tocar com
Os dedos dados e ao tatear com os
Dados com as mãos dadas e
Examinar com dosimetria a
Textura da carne viva tenra e
Sondar as terras sombrias e
Experimentar os odores e sabores
E temperos e indagar os olores e
Bolinar na onanização e tocar de
Leve mesmo ao fingir procurar
Alguma coisa e sentir o apanágio
E aproveitar o privilégio e desfrutar
O atributo da colheita de safra
Recordista e a apanha de beijos e
De carícias e apanhar de corpos
Em pás de lixo depois de noite
Procelosa e de tempestades de
Amor e raios e trovões e relâmpagos
E inundações e a mulher apanhadeira
De sobras de vendavais e temporais.
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