E proteger igual as pálpebras protegem os olhos da luz
E apadrinhar tal qual a mãe sem possibilidades de filhos
Adota a criança e sustentar como o galho sustenta o ninho
E que nem o vendaval derruba e apaniguar igual a caixa craniana
E todo o contexto encefálico fazem com o cérebro
E sem espírito papagaiado e sem mente enfeitada em excesso
Ou com mau gosto visível aproveitar a apara e a sobra de qualquer coisa
Que se corta ou se desbasta guardar no aparador
O móvel da sala de jantar onde se guardam o serviço de mesa
E iguarias e bebidas e todas soluções imediatas
Encontradas para acabar com a fome e a pobreza
E a miséria no mundo e aparafusar na cabeça as ideias
E fixar na mente os ideais mais nobres
E apertar no peito as crianças e aparafusar
Nas paredes os quadros sem o desequilíbrio atual
Ou com paisagens de Guernica ou vistas surrealistas
E tirar o parafuso enferrujado que impede o bom desempenho
Da capacidade criativa de salvar as vidas.
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