Quando passas por mim,
Desvias o caminho,
Abaixas a cabeça,
Tiras o olhar da direção do meu,
Não tens coragem,
De me olhar nos olhos,
Ficas com vergonha,
Ficas com receio,
Do que pode acontecer;
Isso é no que dar,
Fazer o que fizeste;
Agora tens que mudar de rua,
Passar do outro lado,
E procurar sempre,
A se esquivar de mim;
De que custa tudo isso?
Quanto que me deves?
Será que vales menos
Do que a quantia que me deves?
Um homem não tem preço,
Não se vende por tão pouco;
Não se envergonhes por isso,
Valorizo mais a ti,
Penso que veles muito mais;
Levantas a cabeça,
E olhes para mim;
Não mudes de vida,
Por quantia tão irrisória;
Não atormentes teu ser,
Não destruas tua consciência,
Pagues quando puderes,
A quantia que me deves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário