terça-feira, 26 de março de 2019

Quando o sino da igreja; RJ, 03001201998; Publicado: BH, 030102013.

Quando o sino da igreja
Badalou sem parar
A dar o alarme
Que a revolução
Ia começar
Inda estava a me arrumar
Às pressas me vesti me calcei
Até hoje não sei
Qual o princípio do movimento
Revolucionário que estava a se eclodir
No seio da pátria
No interior da nação
Pois em cada guerra civil
Quem paga é o povo
O que tem menos recurso
O que tem menos condição
Com um fuzil uma foice
Com uma enxada um facão
O camponês saiu do mato
A procurar uma saída
A procurar uma solução
Deixou a roça
Deixou a agricultura
A mulher os filhos
Foi atrás do sol
Foi atrás da terra
Da ética da razão
Foi mudar o fio da história
Começou nova saga
Com a própria revolução

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