quarta-feira, 27 de julho de 2011

O teu ato e efeito de alegares; BH, 040701999; Publicado: BH, 0270702011.

O teu ato e efeito de alegares,
Tudo o que quiseres contra mim,
De nada vai te ajudar;
O que alegas não tem fundamento,
E as tuas razões apresentadas,
Em juízo e pelas partes,
Que te interessam mais,
Tudo que pode ser alegado,
Um dia pode ser usado,
Contra ti mesmo;
O que apresentas,
Ou mencionas como provas,
As razões que expuseste,
Os pretextos e pretensões,
Tudo que alegaste,
Só vão servir de alegoria para mim,
No processo retórico pelo qual,
Se traduz um pensamento,
Em imagens poéticas,
Que se imaginam,
Como seres animados,
As qualidades e ações;
E cada figura que simbolize,
Uma ideia abstrata;
O teu caso vai ser então,
Um caso alegórico,
E quando tudo for definido,
Só vais me alegrar,
Causar-me alegria,
E tornar alegre o meu ser,
Ao embriagar-me levemente,
Sem beber nada;
Só vou ficar eufórico
E em estado de ligeira embriaguez;
Cheio do que provoca,
Sente ou demonstra
Que está contente,
Com cor viva e vistosa,
Florido como um alegrete,
Um pouco recipiente retangular,
Onde se cultivam plantas e flores,
Jardineira de estufe,
Como tudo que querias,
Era causar-me alegria.

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