sábado, 23 de julho de 2011

Dedico está oração póstuma; RJ, 0210501997; Publicado: BH, 0230702011.

Dedico esta oração póstuma,
Às pessoas amarguradas,
Aos tristes e infelizes,
Injustiçados e marginalizados;
Faço este poema,
Em prol dos oprimidos e perseguidos,
Dos famintos e sedentos
De comida e liberdade;
Abro uma oportunidade,
Para denunciar os que vivem
Sob o jugo de qualquer ditadura;
Clamo neste desabafo,
Em favor dos sem terra,
Sem teto e sem emprego;
Lembro-me dos sem carinho,
Sem sexo e sem beijos na boca;
E dos que são presos
Aos dogmas e tabus,
Complexos e conflitos
E não conseguem se libertar;
Dedico este poema oração póstumo,
Aos ateus e agnósticos,
Viciados e transviados,
Loucos e malucos e desequilibrados,
Psico e fisicamente,
Esquecidos e enclausurados,
Em hospícios e prisões,
No corredor da morte,
Lembro-me de todos,
Que a sociedade não se lembra;
Penso em todos,
Que não somos capazes de pensar;
Até naqueles que neste momento,
Acabei de esquecer.

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