Será que tenho algo para oferecer
À humanidade? não a raça humana
Tem de tudo não tens nada que a
Sirva porém sou humano um ser
Humano sempre precisa doutro
Não nunca de ti não precisamos
Podes se quiseres ir embora agora
Nada tens a nos acrescentar falas
Que fazes obras de arte mas és uma
Piada falas que crias obras-primas
Mas és um cínico nem para síndico
O queremos quanto mais para reitor
Do nosso universo poupe-nos das tuas
Dores de cabeça dos teus textos
Teutônicos das tuas cicatrizes
Tétricas das tuas meretrizes tristes
Prêmio Nobel de insensatez tens
Espelhos em casa? espalhe-os por todos
Os teus quartos cômodos aposentos
Terás sempre a casa cheia bem povoada
Encontrarás a quem servires dalguma
Coisa entendeste ou terei de explicar
Novamente gênio do óbvio? mudo não
Abras a boca já falaste choraste demais
Em nossos ouvidos não somos estátuas
Nem esculturas ouviste vampiro pirata
De perna de pau de olho de vidro de
Cara de mau quantas vezes já choraste
Por nós? implora-nos por tudo mendigo
Pedinte pedante meliante marginal
Queres tudo sempre mais carne carvão
Sal não fazes uma oferenda não fazes
Uma oferta traficante de drogas inúteis
À salvação à preservação da espécie
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