Era a flor da morte
E era uma canção...
Tão linda que só poderia ler dançando
E que nada dizia
Em sua graça ingênua
Dos subterrâneos êxtases e horrores em que
[Estavam mergulhadas as suas raízes...
Mas estava fragilmente pintada sobre o véu do
[Silêncio
Onde a morta jazia com os seus cabelos esparsos
Com os seus dedos sem aneis
Com os seus lábios imóveis imóveis
E que talvez houvessem desaprendido para sempre
Até as sílabas com que outrora pronunciavam
[Meu nome...
Onde a morta jazia, na sua misteriosa ingratidão!
Era uma pobre canção,
Ingênua e frágil,
Que nada dizia...
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