segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Patagônia, 927, 10; BH, 0310802011; Publicado: BH, 01º01002012.

Os ventos trazem das noites tantas cenas
De cinema que fico a assisti-los
Quando as passam para mim
Hora são homens elegantes de
Fraques cartolas outras vezes
Gigantes silenciosos que puxam
Sacos atrás de si figuras que
Param diante de mim ficam
A olhar-me como se nunca
Tivessem me visto são tantas
Cenas de cinema que vislumbro
Que maravilho ciclopes com seus
Carneiros guerreiros da Odisseia
Em suas batalhas sangrentas as
Viagens das Ilíadas com seus navios
De guerras seus marinheiros
Destemidos Penélope passa na
Névoa Argos passeia nos gramados
Dos jardins Telêmaco desdenha
Dos pretendentes que tentam sem
Sucesso disparar a flecha no arco
Só o mendigo é o que consegue
Dispara o arco de Ulisses Penélope
Tece desfaz o manto depois
De chorar atrás das sombras nos
Banquetes são devorados os porcos
Abatidos após são abatidos os
Pretendentes com todos passados
Aos fios das espadas por pai filho
Argos morto ali de alegria ao
Reconhecer dono que volta da
Odisseia ao lar depois de pelejas
Incontáveis os ventos são livros de
Histórias são salas de cinemas são
Teatros arenas de gladiadores são
Orquestras de concertos de câmaras
São trilhas sonoras de músicas clássicas
Sacras de músicas profana os ventos são

Nenhum comentário:

Postar um comentário