De olho no monitor a monitorar os universos
Que se localizam fora deste universo
Donde vem a luz de qual energia
É formada são os segredos
Desses universos paralelos insondáveis
Muitos especulam sobre a vida a
Morte são teorias são teses são
Ensaios bibliotecas mais bibliotecas
Repletas de exemplares de conjecturas
Receitas fórmulas sistemas equações
Somente com as resoluções que são finitas
As soluções que são perecíveis com os
Resultados que são minguados
Perante a imensidão que engloba
A imensidão incansavelmente
Perscruto cada palmo desses universos
Encantados os registrados ou não
Não encontro uma poesia imortal
Um poema real que me tirem deste
Momento terminal que sejam o
Antídoto deste veneno letal que
Destilo nas veias que me compõem
Amanhã acordarei o mesmo cotidiano
Continuarei a ver assombrações nos
Meus pesadelos continuarei a ser sedento
A ter sede incontrolável como um vampiro a
Beber todo o sangue das cidades dos continentes
Dos universos de olho no monitor a monitorar
Os números do tempo que correm à minha
Frente embalados desembestados sem
Controle do tempo são desses universos
Sem luz que vêm as maiores sombras
As mais destemidas assombridades tão
Pesadas que quando pousam a mão
Em nosso ombro sentimos o frio da morte
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