Minha mente hoje não quer nada
É uma mente biográfica num
Cérebro esquizofrênico por mais
Que faça-a querer alguma coisa
Reluta de volta não quer jogar
Não querer coisa alguma a
Esquizofrenia não a deixa a
Querer uma obra-prima
Teima então na obra morta
Fica feliz ao embriagar-se de
Vinho fica contente ao ficar
Bêbada de cerveja depois
Eufórica ao encharcar-se de álcool
No dia seguinte esperneia-se
De depressão quer se matar
Não quer se matar nem
Sabe o que quer é uma peneira
Vaza tudo por todos os lados
Afunda nos rios mais rasos
Fica presa no lodo do fundo
Dos lagos na lama dos pantanais
Minha mente hoje está demente
Tumultuada comeu não sei
O que que lhe causou má digestão
A azia ataca o seu organismo
Só o cansaço resiste em não
Abandoná-la faz-lhe companhia
À preguiça que a paralisa
Parece querer dormir mas não
Há lugar para repousar a cabeça
Não há lugar para mente na
Minha mente a doença a degenera
Fica sem opção de existir
Cochila dorme vive na letargia
É uma aliá presa pelo minotauro
Dos labirintos cerebrais
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