quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Patagônia, 927, 24; BH, 0801202011; Publicado: BH, 03101002012.

Um movimento de concerto de sinfonia
De orquestra filarmônica um toque de
Harpa um solo de violoncelo um verso
De poema épico dum clássico imortal
Um sopro jazzístico dum saxofone negro
Dum clube nova-iorquino um tropel de
Trompa numa cena dum filme de cinema
De quando o cinema era cinema o filme
Era filme a sinfonia a que foi trilha
Sonora do filme Morte em Veneza do
Livro de Tomás Mann Tomás Mann
Gerald Thomas Berthold Brecht a
Humanidade além do bem do mal o
Gozo o orgasmo a apoteose depois dum
Grande ato o meu país o Brasil uma
Democracia que poderia ser exemplo
Referência paradigma para todas as
Demais nações do mundo patina a arte
Inda quando a arte era arte nos museus
De Belas Artes seria hoje meu estado
De Minas Gerais totalmente livre dos
Nefastos políticos demotucanos suas
Políticas neoliberais a minha cidade de
Teófilo Otoni o meu Rio de Janeiro
Livres da violência que enfumaça a
Cidade Maravilhosa meu morro
Corcovado meu Cristo Redentor
Minha Amazônia que deveria ser
Intocável juntamente com seus índios
Sou rico bilionário tudo isso é meu;
Sou do universo o universo sou eu
Poeta inveterado não tomo jeito
Bardo bêbado com gesto de insano
Iluminado com vestígios de lucidez
História arte que minha avó contava
Ensinou era uma vez assim que começava

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