Quantas vozes tem este coral aqui
No meu ouvido? é um coral
Formado pelo coro de todos os
Ventos que sopram no universo
Se misturam aqui a fazer
Tinir os vidros da guarita do
Edifício Avant Garde sito na
Rua Patagônia 927 Sion é noite
Os ventos não dormem querem
Cantar melodias canções hinos
Cantigas louvores consagrações
Uns são ventos consagrados uivam
Vindos dos tempos das torres dos
Templos dos arredores das catedrais
Outros são profanos batem pandeiros
Tocam tambores fazem carnavais
Arrepiam os pelos do poeta enche-lhe
Os ouvidos de todo tipo de cantorias
Amo estes ventos revoltos que rolam
Pedras montanhas acima que
Galopam cavalos selvagens pelos
Campos que boiadas estouradas
Manadas em carreiras lembram
Pororocas devastadoras nos matos
Das encostas nos capins que vestem
Os morros onde vivi são ventos
Que não envelhecem nunca
Eternos jovens adolescentes
Que à toda madrugada renovam-se
Afoitos a revoar nos restos da noite
Que inda reverberam antes do dia
Quantas composições têm estas odes?
Quantas locações estes ventos trazem
Distintas nestas telas em rabiscos de tintas?
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