segunda-feira, 11 de julho de 2011

Se correr o bicho me pega; BH, 0280601999; Publicado: BH, 0110702011.

Se correr o bicho me pega
Se ficar o bicho me come o
Melhor é convergir do nada
Para o todo determinado lugar
Comum vir em abundância
De ações verter um rio de
Lágrimas um riacho de choro
Afluir as águas dos mares
Para as dos oceanos é o reflexo
Das águas das lágrimas da
Afluência do orvalho do sereno
A afobação causa a imperfeição
O afobamento faz o apressado
Comer cru a azafama atrapalha
A vida a pressa não leva a lugar
Nenhum faz cansar o físico a
Mente a enfraquecer a carne a
Afligir os músculos a impacientar
O dispositivo de alerta de
Segurança afobar para quê?
Quem tem pressa de morrer?
Investir com o focinho na lama
Meter o focinho onde não é
Chamado fossar a terra áspera
Sem nada encontrar cair de focinho
No chão poeirento sucumbir à dureza
Do destino mergulhar sem esperança
No cotidiano perverso que não nos
Levará à saída de emergência
Afocinhar o passado a procurar a
Chave para abrir a porta do presente
Galgar o degrau do futuro repousar a
Cabeça no afofamento do travesseiro
Entrar em contato consigo mesmo
A si procurar no meio do nevoeiro

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