quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aquerencio porque sou e não nego; BH, 0220602000; Publicado: BH, 01201002011.

Aquerencio por que sou não nego,
Um aquerenciador e quero que tu
Também aquerencies a tua vida;
Sejas um aquerenciado, o animal
Acostumado e que aquerencia a
Um lugar ou a viver com outros
Animais; como uma égua madrinha,
Com a qual se acolhera outro animal
Para ser aquerenciado por ela, que
É a aquerenciadeira cautelosa,
Num terreno aquoso,
Muito abundante em áqueo;
E um simples aquentamento,
Uma pequena ação de aquentar,
O aquence da cidade de Aix,
Natural habitante de França,
No período geológico proposto
Por Drumond, no terreno de areias
Brancas; o fruto das compostas,
Fruto seco e simples, apócarpico,
Aquênio indeiscente, cujo pericarpo,
Adere à semente num só ponto;
Comportas, até arranjar uma flor,
Fazer um botão desabrochar,
Atinar com a luz nas pétalas,
Aquelar com os raios do Sol
E ao chegar a tarde, aquedar,
Tornar quedo e sossegado,
Nos braços da mulher amada;
Quedar no corpo dela,
Aquietar-se com seus beijos,
Acomodar-se com suas carícias,
E ver o que se pode aquecer,
Com o fluxo do sangue venoso,
Que flui do seu coração;
Ter o peito aquecível
E do amor não abrir mão;
Aquartelado no seio da prisão,
Alojado como em quartéis,
Dividido em mil amantes,
Numa noite só.

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