quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Gravação; BH, 0230602000; Publicado: BH, 0601002011.

E gravo no papel com todo
Absurdo que me resta, estes
Mosaicos, como um aquatintista,
Que grava pelo processo da
Aquatinta, cujo fim é imitar o
Desenho de aquada feito à tinta
Da China, bistre ou sépia;
E deixo no papel as marcas que,
O réptil aquátil deixa no meio
Aquático; como o ser que quer
Aquartilhar e medir ou vender aos
Quartilhos, tanto o aquartalado,
De quartos fortes e baixo do cavalo,
Que serve para aquartalar o apurador
Pintar à aquarela apurativa
E o gravador ou gravadora que
Emprega água-forte, o mesmo
Que água-fortista ou a
Aquafobia, medo mórbido da água,
O que não é o caso do aquafortista,
Que ao ver este céu azul assim,
Diz, entendi porque choro;
Entendi porque tenho o privilégio
De olhar céu tão azul, e que me
Enche os olhos de lágrimas;
E é aí que aproveito o depurativo,
Olho bastante este céu purificante,
Pois sei qua amanhã saio deste
Aquadrilhamento e passo a não
Mais aquadrilhar com o apuruí;
E no cúmulo deste absurdo que
Purifica-me, não existirei mais e
Não mais poderei olhar assim este
Azul detergente, e farei um dia
Parte deste firmamento, e serei
Assim também, um absurdo
Azul detersivo não corrosivo.

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