terça-feira, 4 de outubro de 2011

Até quando as piabas e os ximburés; BH, 0270602000; Publicado: BH, 0401002011.

Até quando as piabas e os ximburés,
Pelos quais na Amazônia,
Se conhecem por aracus,
Sobreviverão sem poluição?
Até quando a aracuã,
Ave galinácea da selva brasileira,
Ortalis gutata e squamata,
Vai ser lembrada?
Ou será esquecida tal o aracuí?
E o angelim-de-folha-larga, planta
Leguminosa, que tem sempre de
Ser lembrada e jamais dizimada,
Como os nossos índios e tradições;
Fala seu aragonês aventureiro,
De Aragão na Espanha, fala;
Antes que acabe o araguari,
Especial de arara e o araicu,
Indígena da tribo aruaque,
Dos Araicus, dos rios Juruá e Javaí;
Pois sabes como me sinto,
Com tudo isso que acontece no Brasil;
Como uma aralha abandonada,
Uma novilha de dois anos,
Órfã de pai e mãe;
E nem sei mais onde anda a araliácea,
Espécime das Araliáceas, da família
De plantas dicotiledôneas, polipétalas,
Reunidas em umbelas, às quais
Pertence a hera araliácea;
Se um dia fugir deste aramado,
Livrar-me deste mundo protegido
Com arame, agora que foi mapeado
O genoma, prepara que vai morrer
Mais gente, só por eles pensarem que,
Com o mapeamento, vão diminuir
A miséria do mundo.

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