domingo, 7 de junho de 2015

Rio Grande do Norte, 916, 30; BH, 050702012; Publicado: BH, 070602015.

Louco maluco doido doído minha réplica
Perfeita do varrido Arthur Bispo do Rosário
O culpado por enlouquecer-te assim o
Assassino da tua vida mente sou o réu
Confesso assumido vivo inglório por isso
Nada mais me faz viver em glória para
Que pudesse amanhã ser chamado de
Alguma coisa necessário seria que fosses
Também obra reconhecida em vida como
Se fosses alguma coisa malgrado
Inocente anjo caído do céu teu rosto
Puro queima o meu imaculado fostes
Guilhotinado no meu lugar sem culpa
Habitaste a fornalha a fogueira da
Inquisição em vez de mim nenhum papa
Vigente pediu-te perdão por não fazer a
Rigor a tua canonização em vida terás
Uma beatificação em vida ainda será
Santo reconhecido dormes um dia tranquilo
Se puderes ou deixas-me dormir ao teu
Lado morto por tua morte triste por tua
Tristeza chorar chorar para lavar o
Teu corpo derramar pranto copioso
Por sermos tão inglórios ambos infelizes
Estigmatizados nem Deus nos quis
Amaldiçoados amanhã iremos os dois
Juntos à mesma cova

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