É para chocar aos meus inimigos que não
Tenho amigos só inimigos é para
Constranger soco no fígado porrada
Na boca do estômago chute no saco
Punhalada no coração facada
Na garganta para abrir a jugular
É para causar terror horror pânico
Devastação como queda de avião
Sem sobrar vestígios restos cinzas
É para pulverizar arrancar os olhos como
Um Édipo alucinado ou o feto desesperado
Dum útero violentado é para cansar
Deixar enfadonho modorrento causar
Asco de bicho nojento é indelicadeza
Falta de gentiliza falta de educação
É a porca miséria a desgraça infernal
O prego cravado na sola do pé é a
Brasa viva colocada na palma da mão
O mergulho na lava incandescente do
Vulcão é a lâmina da guilhotina a
Cortar o pescoço o decepar da mão o
Nó que aperta a forca os esqueletos
Acorrentados nas cavernas do coração
É ser jogado nu no precipício nu ser
Despedaçado nos escolhos nus das rochas nuas
Nas profundezas dos abismos é cada pedaço
De carne crua emoldurado nas obras dos
Pintores açougueiros seus quadros carniceiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário