Meus livros são infinitos meus poemas
Minhas poesias não têm fim se
Emendam no terminar no começar
Um a uma doutro doutra meus
Livros são a posteridade a eternidade
A imortalidade a imensidão intrínsecas
Meus poemas são linhas do horizonte
Minhas poesias são linhas paralelas
Aceleradas que vão de encontro a
Muros de concreto armado a colunas
De ferro de aço inoxidável minha
Antologia é o para sempre é o porvir
O além o invulnerável azul perpétuo
O inatingível invisível é o oculto
Sombrio inigualável minhas obras
São obras inacabadas nunca começadas
Nunca terminadas minha arte é da
Absurdidade é do desassossego não
É para ser lida nem apreciada não
É para liceu academia biblioteca ou
Museu é de chocar frustrar decepcionar
Para levar para o aquém do aquém do
Aquém o mais longe possível do começo
Do infinito o mais distante impossível do
Fim do infinito é o grito engendrado que a
Facada na garganta não deixa sair para
Alcançar os ouvidos do coração do universo
Nenhum comentário:
Postar um comentário