Sois felizes alegres infalíveis competentes
Perfeitos sãos sadios santos sagrados
Salvos superiores iluminados ricos
Milionários bilionários afastais os vossos
Olhos das minhas obras se não tendes
Motivos de sofrimentos se não sentis
Dores amargores parai aí jogais fora
Todas as minhas letras apagai todas as
Minhas palavras se não sois amaldiçoados
Estigmatizados renegados bastardos não
Tendes idiossincrasia para continuareis a
Ler estes escritos do mal se não sois
Perdidos desgarrados das trevas dos
Rochedos das areias escaldantes dos
Subterrâneos rasgai estas linhas malditas
São para quem têm lábeis na pré-história
Na escravidão na inquisição na tortura
Da ditadura nos senhores das guerras
Neoliberais nos senhores que jogam
Lixos resíduos atômicos nas costas dos
Países africanos são para as mulheres
Mutiladas pelas religiões pelos maridos
Pelo estado se sois indiferentes fósseis
Vivos zumbis neo-modernos das
Superfícies lançai nas fogueiras estes
Pergaminhos de papiros encardidos
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