Suspirei fundo ai quem me dera escrevesse
As coisas mais belas do mundo as palavras
Mais sábias do universo sussurrei tênue ao
Meu ouvido malgrado meu não ter nem um
Dom o dom do teor escrito solucei ao pé
Duma fonte que descia do monte a carregar
Cristalinas águas para matar a sede do mar
Tivesse a natureza provido-me do bem que
Essa fonte tem com uma única poesia seria
Alguém aquiesci para sossegar-me não passarei
Duma pegada na areia da praia ou duma palha
Levada pelo vento veio a noite adentrei-me
Nela a perscrutar a madrugada encontrou-me
Ainda no mesmo lugar auscultava com o olhar
Para todos os vultos noturnos nas suas sombras
Tentava encontrar uma arte uma chave do saber
Um elo do conhecimento a sabedoria nas trevas
Tateei no escuro igual a um cego dei de cara
Com um paredão imenso todo feito de rochas
Nobres pedras maciças feriam-me as mãos
Sentia meu sangue jorrar quente por entre meus
Dedos sentia minhas unhas serem arrancadas
Pelas raízes não sentia a dor de repente tudo
Clareou-se quando o primeiro raio de sol feriu
Minhas retinas bateu na pedra que mais se
Destacava lá vi escrito um nome santo de menina
Yaznayah
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