quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Patagônia, 927, 2; BH, 0140802011; Publicado: BH, 0130902012.

É a minha igreja a minha religião o
Sangue que corre em minhas veias o
Bombear do meu coração é a carne
Da qual quero me saciar o sexo do
Qual quero desfrutar é a minha
Literatura que quero levar para o
Altar é o meu tutano a medula do
Meu meu osso preferido a
Organização do meu organismo
A nutrição das minhas entranhas
Minha salvadora com transplante
Natural falo desta poesia que quero
Engrandecer falo deste poema que
Dedico a todo ser que respira
Também como tem a sua inspiração
Um pedaço de papel uma caneta na
Mão sem a poesia do poema tudo
Pode acontecer me faltar o ar do
Pulmão a comida o pão sem o
Poema da poesia já falei mil vezes
Que não posso viver teimam em
Afastar de mim querem me ver
Morrer querem me ver chegar ao
Fim é assim neste domingo de
Marfim de céu azul de firmamento
De cetim fito sem saber que azul é
Aquele que quer me envolver á a
Minha oração para outrem não sei
Rezar se rezo zero vão não vejo
Resultado mas sempre estou acompanhado
Está comigo quando estou de pé ou quando
Estou deitado não a levarei para o caixão
É imortal não sou se cometo pecado é a
Minha salvação minha poetisa avó sabia
Muitas rezas para todos os males será que
Queria ser sacerdotisa ou talvez era
Desconheço minha poetisa mãe sabia muitas
Orações fazia profecias acertava todas para
Mim que restou foi o que herdei de minha avó
Da minha mãe nada mais nada menos do que a 
Parte poética sem a parte profética da reza da oração

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