O sol agoniza em busca dos esconderijos
Atrás das montanhas cumpriu o papel
Determinado pelo universo busca
Outras palas a embalar outras vidas a
Deixar aqui em seu lugar a amante
Concubina noite que nos alivia nos
Seduz com inúmeras paredes saliências
Sensualidades os amantes preparam os
Banquetes vinhos acepipes nos lupanares
Para erguer altares em oferendas aos
Deuses da orgia da glória do prazer as
Taças estão cheias os corpos eletrizados as
Bocas em ofertas de beijos os seios palpitam
A querer ser tocados adorados os ventres
Latejam umedecem lascivos na
Arena gladiadores de espadas em riste
Partem para pelejas de vida ou morte
Reina a bacanal frutas celestiais temperos
Infernais cheiros de odaliscas de virgens
Greco-romanas de clássicas esculturas
Definidas para jardins de palácios para
Tendas de haréns corpos se chocam em
Orgasmos taças quebram-se ao encontro dos
Brindes cascatas de néctares inundam em
Fragrâncias as narinas angelicais
Entre lençóis de seda túnicas de linho
Vestes de cambraia inda rola-se
Na penumbra algum vulto esquivo alguma
Sombra súbita que procura uma fuga
Ao sentir o retorno do rei que teve
A amante deflorada em vários braços
Entregue a vários corpos a boca
Beijada por sedentas bocas no altar
A rainha desfalecida o espera no
Rosto a fina dissimulação do enigmático
Sorriso de Mona Lisa
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