O que escreves aí homem santo? não sou
Homem santo não santo homem não sou
Nem homem não sou santo homem não
Homem santo não sou nem nem então
Estamos juntos és a minha sombra e
Sou a tua sombra atuamos os dois nas
Sombras noturnas aonde vagam as mais
Poesias das poesias dos recônditos da
Inspiração façamos esta escada de ouro
Puro depurado que nos elevará ao limite
De que pode ser feito a escada se estamos
Nus sem ferramentas a noite é só o que
Temos para moldar os degraus? de que mais
Precisamos além da noite? somos bons
Artistas manufatureiros a noite é mãe dos
Desprovidos como adota aos ladrões
Roubemos o que tivermos de roubar tudo
Enchamos os alforges as pipas de vinhos
Os cântaros de mel depois cantemos em
Serenata embriagados os bêbados são filhos
Da noite que os protege no manto materno
Os bêbados são noturnos perdidos cada um
Tem o seu filão de dor dor fingida caro
Colega não vês que nem mugimos nossos
Ais? somos carneiros desmamados de
Pouco o rebanho ficou longe no
Aprisco outros carneiros querem subir a
Escada não trouxeram degraus que
Inventem os próprios meios de bem
Embriagar-se sem precisar da lucidez
Alheia são nossos semelhantes dessemelhantes
Sei muito bem o que são são loucos a voar
Sem as asas que ficaram esquecidas nas
Esquinas enquanto espiavam pelas frestas
A nudez do universo suas vergonhas às vistas
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