Uns pedem lasanhas pizzas litros mais
Litros de refrigerantes outros pedem
Néctar pólen própolis o mínimo
Possível para poder viver uns outros
Loucos malucos desvairados por
Muitas noites não mal dormidas
Pedem só poemas enviados pelas
Estrelas pedem só poesias sóbrias
Poesias enviadas pelos limites doS
Cinturões de constelações de galáxias
Pedem cânticos de clássicos de catedrais
Cantigas de antigos castelos medievais
Gritos de abandonados portos pisados
Por desbravadores de mares uns
Querem inchar a barriga são rãs
Parecem sapos a querer refletir
Um touro outros querem odes de
Ouro elegias de diamantes inda
Esquecem que precisam comer não
Sentem sede bebem orvalhos bebem
Serenos embriagam-se de noturnos
Não sentem fome comem pétalas
Produzem perfumes na alma
Odores de anjos nos espíritos
Quando raia o dia parecem que
Vagaram a noite toda à procura dum
Sentido ficaram nas encruzilhadas
Pregaram o dia nas costas seguiram
Para outros caminhos solitários
Mas cheios de riquezas que incham
A mente minguam o físico
Tesouros que enriquecem os
Pensamentos cobrem de andrajos
Corpos esqueléticos que quando falam
As pedras movem-se nos canteiros
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