Não tenho controle sobre as necessidades
Das quais deveria ter meu apetite é descomunal
Minha sede insaciável como bebo feito um
Elefante a boca dum hipopótamo é pequena
Perto da minha num barril de cerveja não cabe
Tanta cerveja quanto minha barriga o resultado
Disso tudo é a metamorfose disforme que meu
Corpo sofre fico tão ridículo que eu mesmo rio
Da minha imagem no espelho do meu quarto
Realmente sou primata dum gorila branco
Barrigudo não vejo perspectiva de regressão
Do meu quadro atual já estou todo viciado já
Sou um câncer generalizado terminal ao
Saber que vou morrer que sou um morto
Vegetal não consigo encontrar uma força para
Frear este mal de tanto tempo que me entupiu
Até o alto da cabeça
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