Posso ficar o dia todo sem fazer nada
Poso passar por marginal também ser
Chamado de vagabundo vadio a levar
A vida na vadiagem na vagabundagem
Quem quiser achar que deve pensar o
Que quiser a meu respeito pode achar
Pensar sem problemas não esquento a
Cabeça quando todos acham que não
Faço nada faço um poema não vou
Dizer que seja um poema maior uma
Obra-prima imortal não vou dizer que
Seja uma verdadeira arte mas é um
Poema com todos os defeitos com
Todos os erros que todo ser humano
Tem dentro de si é um poema dolorido
Não sai assim sem mais nem menos
Simplesmente sai parido até de cabeça
Para baixo como se fosse um filho
Bastardo que tivesse acabado de ser;
Um filho abortado filho de marginal
Filho de vagabundo mendigo índio
Cigano preto negro filho de meretriz
Filho da puta com pastor de igreja
Posso até ficar aqui sem mover uma
Palha ou um nervo sem mover um
Músculo sequer um nervo ou o
Esfíncter sou capaz de me mover
Assim mesmo lesma em sair do lugar
Nenhum comentário:
Postar um comentário