quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sem alarde e aparato ou ostentação; BH, 040701999; Publicado: BH, 01º0602011.

Sem alarde e aparato ou ostentação,
Como faz um solitário ladrão,
Tu chegaste sem alardear,
Vangloriar-te também,
E com todo alargamento do amor,
Tomaste posse do meu coração; e
Fizeste alargar meu sentimento,
Afrouxar meu tormento,
Aumentar a minha alegria,
Dilatar a minha felicidade; e
Fizeste mais largo ainda,
Tudo que fluía de dentro de mim,
Gastar com largueza e grandeza,
Minha ânsia de amar;
Acabaste com o alarido do pânico,
A gritaria do medo,
O vazio da insegurança
E a choradeira da tristeza;
Deste alarme à minha criatividade,
Asas à minha inspiração alarmante; e
Assustado meu espírito,
Alvoroçado meu desejo,
Inquietado meu pensamento,
Como um alarme falso,
De alarmista boateiro,
Que espalhou ao mundo inteiro,
O sinal para pegar em armas,
O sinal de perigo que fez alastrar,
Que havia te perdido;
Tudo mentira e falsidade;
O boateiro só sabe alarmar,
E antes do alastramento,
Antes de estender a notícia,
Antes de espalhar pelo planeta,
O boato que o mundo,
Ia acabar, pois tu,
Não querias mais voltar:
Pus um lastro em tudo,
Cobri com a minha palavra,
A volta da serenidade,
A volta da tranquilidade,
A volta da bonança e
Na volta que a Terra em
Redor do Sol faz; e
Na órbita da Terra;
No Universo.

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