Quem cobiça o alheio perde, de modo justo o próprio.
Quando certo cão, ao atravessar o rio a nado, levando,
Preso aos dentes, um pedaço de carne, viu, no espelho
Das águas, a própria imagem.
Julgando enxergar outra presa levada por outro cão, teve
O ímpeto de arrebatá-la.
Fracassada que foi sua ambição, além de deixar cair o
Alimento que segurava pela boca, ainda sequer logrou
Tocar o cobiçado.
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