Prazer não sei bem o que venha a ser isso
Trabalho sem diversão faz de mim um bobão
Gozo não sinto nem causo iludo finjo de bom
Encanto só aos cegos sensação agradável
Desconheço voluptuosidade de deleite
Intenso nem quando aproveito meu leite
Em benefício de delícia a algum ser tento
Ser terno, mesmo de terno é impossível
Não fico meigo perco as características de
Índio meigo suave tento ser doce de hálito
Azedo espanto as moscas de leve finjo-me
De delgado de frágil precário por dentro
Fraco por fora choro toda hora de débil
De mole sou delicado só com os fortes
Mole com os corajosos macio com os
Duros dúctil brando com os violentos
Ponha um fraco na minha frente
Abusarei da fragilidade ponha um
Covarde humilharei a suavidade
Exponha a brandura dum homem o
Escarnecerei mostre a cortesia
Acabarei com a qualidade pois
Não sou o que delibera delicadeza
Não sou de deliberar educação
Devido ao grau de ignorância que
Sustento de deliberativo em mim
Só o proveito próprio a ambição a
Inveja não queiras resolver comigo
Algo sério não venhas determinar
Que tenha que trabalhar consultar
Alguém mais bem preguiçoso do
Que sou é difícil discutir cultura
Refletir não é comigo decidir
Mediante alguma decisão ou
Exame para mim é pior do que
Tocar com os lábios a água fresca
Depois de quarenta dias quarenta
Noites de tentação no deserto
Saborear matar a sede nem quando
Quero libar provar um vinho
Beber um néctar de flores
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