Deslocar nos movimentos dos simulacros
Tornar impudente atrevida ou insolente
A imagem da reverberação no ar não
Privar dos direitos dos privilégios os
Elementos da natureza isentar do
Pagamento dum foro de inquisição
Desaforar a salvação o rubor das faces
Não irá abrandar é impossível
Refrigerar a alma refrescar o
Espírito o calor abandona o corpo
No desafoguear do ser é favor desapertar
O peito desabafar para não passar mal
Favor alijar a carga do congote
O pescoço está a doer pegues algo
Mais leve quando descarregar a
Consciência a andar pelo mundo a
Libertar do que a afogar a sufocar oprimir
Anda a desafogar a verdade não
Suportar o quadro afixado com a mentira
Ao soltar o grito que estava pregado
No gogó cuidado para não ficar mudo ao
Despregar as cordas vocais desafixar o
Fixar do olhar do olhar enxergar
A fivela para não destoar ao desafivelar
O feto do cordão umbilical desentoar
Do útero não dar ao som afinado é
O choro por não conservar entre si o
Devido acordo fazer perder a afinação
Desafinar é não nascer é morrer
Morrer é viver é apartar das crias as
Fêmeas dos animais é desafilhar as
Crianças africanas vendê-las como escravas
Desafio ao mundo a melhorar faço
Uma provocação pela humanização do
Planeta um septo pela conservação da
Raça humana venho desafiar de
Peito aberto batizar isto aqui de Terra
Morada dos humanos mulher dos
Homens mãe da natureza lar
Dos órfãos que Deus deixou ao Deus dará
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