Neste estrambote de versos adicionais aos quatorze do soneto
Neste princípio ativo da estramonina que se extrai do
Estramônio neste estramboto ridículo é que procuro
O meu estrépito até agora ainda não entrei em
Crepitação meu cérebro não deu o estalo nenhuma
Ideia surgiu de estralo da minha cabeça
Para segurar esta pena uso mais do que a estralheira
Traçar uma palavra só com o aparelho para
Levantar grandes pesos a bordo qualquer estralada
Escrita pesa mais do que a consciência é um
Conflito que parece não ter fim uma briga
De beco de noite escura numa rua de canto
É uma estalada de osso quebrado um estrépito
De faca ao seccionar um membro o efeito é tal
Que é estragador mais esperdiçador do que
Uma praga sou um desaproveitador nato
Por não merecer aproveitar algum dom que
Deus tenha me dado me deu o dom
De não ser deteriorador mui menos danificador
De pensamentos corrompido aqui é só político
Que é deteriorado deixa o país danificado o
Estado mais estragado do que antes limpar
Político sujo não é com estrafego ou esfregação
É com espedaçamento com quebra de membros
Decepação de mãos raramente teremos um
Político estadista com porte clássico dum
Estradivário violino fabricado pelo italiano
Stradivarius séculos XVII-XVIII o que mais
Gostaria de fazer com político ladrão que nada
Faz pela nação é estracinhar estraçoar carne
Moer até virar pó os ossos do esqueleto pro rata
Em proporção o povo já é animador vem de geração em
Geração de família em família qualis pates talis filius
Tal pai tal filho apesar de que nem tudo é perfeito
Quando que bonus dormitat Homerus ainda que correto
De vez em quando Homero erra aliquando bonus o
Povo também erra ao votar às vezes inconscientemente em
Políticos que não merecem pois existem políticos quantum
Mutatus abillo quão mudado está do que antes fora
Esta é a expressão que Virgílio coloca nos lábios de Enéias
Quando viu em sonhos a Heitor coberto de feridas aplicá-se
A todos os que depois dalgum tempo se mostram
Muito diferentes do que eram antes até pedem para
Esquecermos o que falaram e esquecermos o que
Escreveram ainda assinam sem ler não se
Lembram das coisas que haviam conversado antes
Assim político mau o povo tem que retalhar cortar
Pela raiz despedaçar igual caco de vidro velho
Estraçalhar nas urnas sem nenhum voto dizem que
O brasileiro precisa da estrabotomia o corte dum ou
Mais músculos do olho para remediar o estrabismo
Passar a enxergar bem dispensar de vez o tal
Do estrabômetro o instrumento para medir o grau
De estrabismo a estrabometria o estrabométrico
Quando o povo se curar do estrabo o strabos do vesgo passará
A ver melhor quem o irá representar quem o será
Útil na hora da dor igual a estovaína a substância
Anestésica que é o cloridrato de amileno o pobre
O mendigo o miserável o desgraçado o marginalizado
Têm por obrigação ser estrepitosos o negro tem que ser
Barulhento o índio tem que ser ruidoso o excluído tem
Que ser estouraz se o sem terra não for estourado
Nas suas ações não chama atenção para a
Sua causa da mesma forma o sem teto tem que
Ser estouvado todo aquele necessitado tem
Que ser espeloteado na cobrança dos seus direitos
Se não for aloucado não é ouvido o representante
Da burguesia tem que ser explodido o da elite
Tem que ser arrebentado senão acabam com
Todos que são maioria na nação não
Podem ser tratados tal estou-fraca ou galinha-
D'angola a solução não poderá ser um estorvilho
Não será qualquer pequeno estorvo a nossa mudança
A metamorfose não será um empecilho pelo contrário
Quem não mudar é que continuará estorvador o
Atrapalhador é o medo a covardia do trapalhão
Sei que no início será um debater geral um
Dobrar de ferro frio torcer de estopa seca de estortegar que
Deixará torrado o espírito assado o corpo seco
O leito da alma estorricado o ser de qualquer
Um que irá lutar na real mudança do nosso
País acabou-se a história de ser um estorninho
Pássaro europeu de plumagem negra com malhas
Furta-cores é domesticável consegue aprender
A articular palavras em menor número que o
Papagaio seu porte é comparável ao do chupim
O povo não vive em bando não é de palrar
Nem de pissitar para encerrar estas tão combalidas
Infrutíferas linhas no particular vivo de
Meios de comunicação em meios de comunicação
A procurar notícias negativas que justifiquem
Minhas fugas de Teófilo Otoni depois do Rio
De Janeiro ainda as minhas derrotas
Fraquezas incompetências incapacidades
Quase fui vítima de pedofilia mais tarde
Na adolescência quase fui réu porém tudo
Acabou-se bem não ficaram sequelas nem de
Parte de vítima nem de parte de réu
Hoje procuro estar ao lado do povo apesar de sentir
Que o povo não sabe cobrar a quem deve nem
De quem deve ao povo a voz do povo não é voz
De ave de agouro é voz que tem que fazer
Bem aos ouvidos da República da Federação
Estou aqui para procurar sentimentos sentidos
Razão estou aqui para procurar respostas
Produtos resoluções já bati em várias portas
Alguma terá que se abrir mais cedo ou mais tarde
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