Vade retro afasta-te inimigo
Adversário da razão tua falta de afeto
Amaldiçoa-te és o oposto da luz o
Adverso do claro o contrário da vida
Nasceste desafeiçoado corra desafeto
Maligno desconhecedor da despretensão
Abominador da singeleza afoga-te na
Tua falta de afetação maldiga a tua
Desafetação por mil anos ficarás sem correr
O ferrolho para abrir a porta da tua percepção
Por mil anos estarás fechado não conseguirás
Desaferrolhar-te levantar o ferro a âncora
Da tua embarcação teu deus é Cérbero teu
Anjo é Caronte se queres arrancar à força as
Almas antes terás que soltar-te desprender-te
Pois estás preso aferrado voz nenhuma
Irá desaferrar o teu espírito não virás
Alterar o mundo nem desfigurar ao
Homem a feição a afeição serão sempre as
Mesmas és quem vais desafeiçoar a tua
Imagem se tiveres a tua face se
Conseguires enxergar-te num espelho no
Mundo de trevas em que vives tua
Fealdade causa terror a ti próprio a
Teus semelhantes não tens com desafear
O horror da tua inexistência uma
Existência desafável que só sabe afastar
De tudo que é afável só sabe desafastar
Do que não podes infamar difamar com
As injurias desacreditar com as tuas mentiras
Tirar a boa fama da verdade e desafamar
Com as armadilhas das tuas traiçõe
Atento de olho bem aberto em ti
Comigo não irás fartar não irás te
Saciar e desafaimar a fome verme sem
Sane sem osso nervo ente da descortesia
Ser da rudeza da falta de afabilidade animal
Da desafabilidade indiscreto opaco que
Não irei adorar-te nem gostar de ti
Quero desadorar-te eternamente não
Separar o que está acumulado junto
A ti não irei desacumular o teu bojo da podridão
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